Há uma semana o Portal W3 contou a história do ganês, Amadu Seidu, que reside em Araranguá e estava há mais de 4 anos sem ver a família. Ele veio para o Brasil em busca de uma oportunidade de trabalho e na tentativa de dar uma vida melhor para a esposa, Nádia, e a filha Leila, de apenas seis anos. Confira a matéria: https://bit.ly/3q2Edb0 Mas a angústia de Amadú chegou ao fim neste domingo, 28, quando a mulher e a filha – vista por ele presencialmente pela última vez quando tinha um pouco mais de um ano de idade, chegaram na cidade. O ônibus com Nádia e Leila chegou por volta das 12hs, e o emocionante reencontro foi registrado. Elas saíram de Gana (país africano) na sexta-feira, 26. Chegaram em São Paulo no sábado, 27, e pegaram o transporte direto até Araranguá. Elas não falam português, apenas o inglês, francês e o hausa que é a língua oficial daquele país. Amadú fala cinco línguas incluindo o português, e estava apreensivo e nervoso, ficou por mais de duas horas aguardando na rodoviária municipal a chegada do coletivo com as duas. Ele estava acompanhado de amigos araranguaenses que o ajudaram trazê-las para cá. Aliás, estes amigos que coheceram Amadú no trabalho, a Industrial Pagé, promoveram diversas ações para que ele se sentisse acolhido, em casa e sonhasse viver novamente com a esposa e filha. O casal Cleverson Lopes de Freitas e Francine Coelho Darós, além de Leonardo Zanelato a Adroaldo Medeiros acompanharam de perto todo o processo. Cleverson é o supervisor de Amadú no trabalho. Agora, junto da família, o ganês que elogia a vida no Brasil, tem planos. Ele contou à reportagem que a a vida na áfrica é de péssima qualidade. “Lá não tem ensino público e saúde se não pagar a pessoa morre”, disse. A vinda das duas foi custeada com o dinheiro arrecado em uma rifa no ano passado. Eles contam que Amadú ganhava em Gana o que corresponde a R$200 por mês aqui no Brasil. Só da escola para a filha, gastava R$80 por mês. Depois que veio trabalhar no Brasil conseguia mandar para elas três vezes mais e que servia para o sustento delas e sua mãe. Eles passarão a viver em uma casa de apenas um cômodo, que é suficiente para iniciar a nova vida no momento. Mas os amigos estão promovendo uma vaquinha online para dar melhores condições aos três de recomeçarem. “O povo araranguaense é muito solidário, muitas pessoas já estão ajudando, mas precisamos um pouco mais para dar uma estrutura melhor. Amadú é muito inteligente e esforçado, ele merece”, contou Francine, que não conteve as lágrimas com o reencontro. O link da vaquinha para quem quiser ajudar é: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/amadu-seidu-quer-trazer-sua-familia
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